PRODUÇÃO DO GNVERDE

 

A Sulgás e a SebigasCótica firmaram o primeiro contrato de suprimento de biometano do Rio Grande do Sul. A iniciativa representa um marco na história do Estado, pois é o ponto de partida para a inserção dessa fonte de energia renovável na matriz energética gaúcha. Ela também representa a conclusão da primeira etapa de um trabalho de longa data realizado pela Sulgás para viabilizar o biometano como opção energética aos gaúchos. 

O acordo entre as duas empresas é resultado da chamada pública para aquisição de biometano, lançada pela Sulgás em 2020. A proposta prevê a instalação de uma central de tratamento integrado de resíduos (CTIR) em grande escala, na cidade de Triunfo, com capacidade para receber resíduos da agroindústria, que serão transformados em biocombustível.

A planta da CTIR incluirá uma usina de produção de biometano originado a partir da transformação de resíduos da atividade agrossilvopastoril. O volume inicial para os cinco primeiros anos do contrato de suprimento com a Sulgás é de 15 mil m³/dia, a contar de 2024, ano em que está previsto o ínicio da entrega. A capacidade poderá ser ampliada para 30 mil m³/dia a partir do sexto ano, conforme previsão contratual.

O projeto em Triunfo irá beneficiar, inicialmente, os clientes da Sulgás do Pólo Petroquímico de Triunfo. Quando o produto for lançado no mercado gaúcho, ele será chamado GNVerde, marca registrada pela Sulgás para o biometano.

Economia circular

Diferentemente de outros combustíveis renováveis derivados da biomassa, que dependem do plantio para produção do combustível, o biometano que será produzido no Estado será oriundo de resíduos, o que contribui ainda mais com o meio ambiente.

Transporte e origem da biomassa

Os resíduos serão entregues na CTIR Triunfo por caminhão, conforme logística atual de destinação de resíduos das empresas geradoras. Na formatação atual do projeto, estão considerados os resíduos encontrados em um raio de 100km desde a localização do CTIR. Com a entrada em operação da planta e também em suas fases de expansão, outras empresas de todo o Estado do RS podem vir a ser incluídas na carteira ao longo da operação do CTIR.

 Benefícios da produção e comercialização do biometano 

• Gás 100% renovável, capaz de reduzir a pegada de carbono;
• Energético com as mesmas aplicações, vantagens e benefícios do gás natural;
• Possibilidade de injeção em rede, juntamente com o gás natural;
• Interiorização de um energético ambientalmente favorável;
• Redução de passivo ambiental pelo tratamento adequado dos resíduos;
• Possibilidade de expansão da produção agropecuária, em função da redução do passivo ambiental e aumento da disponibilidade de área;
• Redução da emissão de poluentes durante a queima;
• Promoção de atividade econômica local, com geração de emprego e renda e oferta de energia renovável para a cidade e produtores rurais.

Um mercado em potencial

De acordo com estudos da ABiogás, o Brasil apresenta um potencial de produção de 120 milhões de m³/dia de biogás. Este volume poderia suprir 40% da demanda por energia elétrica e 70% do consumo de diesel.

Em relação à realidade gaúcha, conforme o Atlas das Biomassas, estudo encomendado pela Sulgás à Univates concluído em 2016, o RS tem capacidade de produzir 2,7 milhões m³/dia de biogás, 1,5 milhão m³/dia de biometano e gerar 2,4GW de energia elétrica, a partir de biomassa agrossilvopastoril.

 

 

 

 

 

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